quinta-feira, 12 de maio de 2011

7º DIA DA III MOSTRA DE BANDAS SESC E II SEMINARIO DE MUSICA E COMPORTAMENTO

Cinematógrapho: Música e Comportamento

Em mais um dia de muita agitação, o SESC nos beneficiou com alguns curtas e uma boa conversa no meio da tarde. Foram exibidos alguns curtas com um histórico e magnífico acervo de acontecimentos em nossa musica. Elvis Pinheiro se manteve à frente de um grupo seleto de pessoas interessado na grande cultura musical brasileira.

Os Curtas:
Brasil (1981), Álbum de Música (1974), Carioca, Suburbano, Mulato, Malandro – João Nogueira (1979), Heitor dos Prazeres (1965), Martinho da Vila Paris 1977 (1977), Noel Por Noel (2006), Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba (2006).

Mostra de Bandas

No dia do hardcore tivemos momentos diferentes e com muita badalação. Casa lotada, a agitação ficou por conta das bandas AR-4, Esnof e Offhead. Para quem foi vários dias notou um coroa esperto e cheio de animo sempre na platéia, dançando e curtindo. Joca é seu nome. Ele fez participação especial, “dançando” com a banda AR-4.

AR-4

Com um repertorio que só havia dois covers, a banda levou a noite na maior animação e com muitos agradecimentos. Até a vizinha do primo da vizinha do colega de um amigo meu que mora em Caririaçu recebeu agradevimentos. A performance de palco teria deixado a desejar se não fosse a presença memorável do grande Joca, espectador assíduo da programação do Sesc. Ele “dançou” e desfilou ao som da musica “Óculos” do Paralamas e ainda voltou no pedido de bis da galera. Usou um tremendo óculos de natação.

BANDA:
Alex – Vocal
Ruan – Guitarra
Ramon – Baixo
Antonio – Bateria

ESNOF

Já não é a primeira vez que ouço Esnof. No primeiro ano do Armazem do Som eles se apresentaram, levando muita gente e havendo até rodas de pogo. Neste ano não foi diferente. Já com uma qualidade melhor, a banda inovou nas apresentações chamando o publico a acender os celulares e ficarem acenando de um lado a outro e cantando uma de suas musicas. Antigamente se usava isqueiros. Mas resumindo, acho que foi a melhor e mais animada banda da noite.

No repertorio houve seis musicas autorais e seis covers.

BANDA
Leond – Vocal
Rafinha – Guitarra
Jeferson – Guitarra
Allan – Baixo
Tio Chico – Batera

OFFHEAD

Ultima banda da noite. O clima estava quente. O publico agitado. Infelizmente no decorrer da apresentação o publico foi debandando, deixando poucos na platéia. A banda agitou, mas para os poucos que restauram, foi muito interessante.

BANDA
Neodalle – Vocal
Dedé – Guitarra
Junior – Baixo
Iago – Batera

quarta-feira, 11 de maio de 2011

6º DIA DA III MOSTRA DE BANDAS SESC E II SEMINARIO DE MUSICA E COMPORTAMENTO

Mais uma noite de casa cheia. No nosso quinto de dia de Mostra de Bandas, o teatro Patativa do Assaré ficou lotado. Alem de todos os ingressos estarem esgotados foi preciso abrir as portas para mais uma boa quantidade de pessoas entrarem. Com boas performances de palco, as três bandas dessa noite arrancou gritos e mais gritos do publico.

SOUL SOCIETY BAND

Banda com menos de seis meses de criação e já levantando o publico jovem e trazendo muita animação. Com estilo único nesta mostra, a banda transformou a noite logo no inicio do espetáculo. Gritos, assobios, pedido de musicas e elogios foram ouvidos durante uma hora e não pararia por ai se não fosse o tempo destinado para cada banda. Acredito que com mais um ano esta banda se transformará em uma das melhores atrações da região.





BANDA:
Gerlandio – Vocal
Dante Emericiano – Guitarra
Cicinho – Guitarra
Ailton Neto – Baixo
Nenem – Batera


IRON DOLL



Formada por três mulheres e um homem, a banda trouxe o estilo pop rock e junto uma galerinha nova e com muito pique. No repertorio trouxe seis musicas autorais e seis de outras bandas já conhecidas.

BANDA
Patricia – Vocal
Liza Suelen – Guitarra
Zarelly – Baixo
Noeldon – Bateria

GODIVA'S



Vi esta banda entrar no palco no primeiro ano de nossa Mostra. Hoje, com nova formação, a banda esta em uma fase mais profissional, mais madura. A banda entrou no palco já com um diferencial e mostrou que veio para transformar a noite. Com vocal forte e repertorio bem pop, soube conduzir com punho forte a responsabilidade de terminar uma noite com o mesmo pique que começou.



BANDA
Ana Paula – Vocal
Zizi – Guitarra
Breda – Baixo
Cinthya – Bateria

terça-feira, 10 de maio de 2011

5º DIA DA III MOSTRA DE BANDAS SESC E II SEMINARIO DE MUSICA E COMPORTAMENTO



Ontem foi dia de muito Hip-hop e de casa cheia. Em um ambiente calmo e alegre, três grupos fizeram sua apresentação com musicas autorais e com muito improviso.



São grupos alegres, cheios de animação e muita historias de vida. Com letras que contam o cotidiano de pessoas comuns, vivendo em meio a correria e selvageria. Historias que contam o apreço à liberdade e ao amor. Não ouvi alusões a drogas, violência, prostituição ou qualquer seguimento que deturpe a imagem de um homem ou mulher. Houve, sim, muita declaração que mostrou humildade e humanidade.

Os grupos que apresentaram:


GRUPO SUPERAÇÃO
Saulo – Vocal
Maciel – Apoio vocal
Easyedy – DJ


GRUPO RELATORES
Jocileudo – Vocal
Maciel – Vocal
Romão – Vocal
Easyedy – DJ



GRUPO MONASTERIO
Tiago – Vocal
Luciano – Vocal
Carlos – Vocal
Elvis – DJ




CARPE DIEM

segunda-feira, 9 de maio de 2011

4º DIA DA III MOSTRA DE BANDAS SESC E II SEMINARIO DE MUSICA E COMPORTAMENTO

Chegamos ao nosso quarto dia, e muito esperado, para curtir bandas com estilos diferentes.

Ao chegar ao SESC notei muitas pessoas nas dependências, andando e conversando bastante. Muitas delas com ingresso nas mãos. Na programação a banda Bazzara, Legalize It e Caco de Vidro (cover do Pink Floyd).

BAZZARA



A banda é da cidade de Petrolina e toca o estilo pop rock nacional. Tem musicas próprias e tocou alguns covers de bandas como Legião Urbana e Guns and Roses. Com maravilhosa apresentação de palco, Bazzara já trouxe muita alegria a platéia. Seu vocalista se destacava com seus pulos e cabeçadas. Lembrou-me Mick Jagger e Serguei. Digamos que uma mistura dos dois. A banda ainda está começando e acho que deveria ensaiar mais. Atravessaram um pouco e se perderam porá algumas vezes.



LEGALIZE IT



A espinha dorsal é o verdadeiro reggae. Trouxe um publico grande e animado. Fez o Teatro Patativa do Assaré virar uma grande pista de dança. Acompanhada por muitos, cantaram e foram aplaudidos do começo ao fim.


CACO DE VIDRO

A apresentação baseou-se primariamente em um repertorio vindo do pico do Pink Floyd. Com uma formação de músicos experientes e fenomenais, a Caco de Vidro veio de Fortaleza fazer com que as apresentações de bandas covers em nossa região tomem um outro rumo e pratiquem, estudem e ensaiem muito mais. Reproduzindo as mais clássicas do transcendente grupo britânico. Para mim, Caco de Vidro, é a mais autentica banda tributo do Pink, sem duvida ou receio algum.











BANDA
Zezé Medeiros – Vocal
Breno de Castro – Guitarra e vocal
Deyves Moraes – Guitarra e vocal
Hilder Lucas – Baixo e vocal
João Paulo – Teclado
Felipe Valentim – Bateria

sábado, 7 de maio de 2011

3º DIA DA III MOSTRA DE BANDAS SESC E II SEMINARIO DE MUSICA E COMPORTAMENTO

Workshop Guitarra Blues

O musico paulista, radicado no Ceará, Felipe Casaux esteve nesta tarde do nosso terceiro dia de Mostra de Bandas e II Seminario de Musica e Comportamento trazendo aos alunos do curso de musica da UFC e alguns interessados no cenário do Blues um interessante tema sobre a GUITARRA BLUES. Casaux mostrou muito das técnicas utilizadas no Blues e com maestria mostrou elementos fundamentais para os seguimentos da linha blues, como por exemplo o Slow Blues. Ele trouxe a alma e a proficiência técnica de tocar e ensinar em pouco tempo. Fez algumas exemplificações tocando alguns sucessos de Jimmy Hendrix, Buddy Guy e outros mais. Encerrou o Workshop com um tremendo Blues. Teve a participação também do seu baixista, Gustavo Portela e do seu baterista, Ricardinho.



Mostrou técnicas de articulação e conceitos fraseados e as assinaturas estilísticas que são encontrados nos grandes mestres da Guitarra Blues, que citados por ele passamos por Albert King, BB King, Buddy Gay, Eric Clapton, Steve Ray Vaughan, Jimi Hendrix e Gary Moore.

MOSTRA DE MUSICA

LOS THE OS

Nossa primeira apresentação de hoje foi com a banda caririense LOS THE OS, que trouxe mais uma vez um repertorio maravilhoso. Com formação de músicos já conhecidos por nós, a Los The Os traz em seu repertorio bandas como Led Zeppelin, Beatles, entre outras mais. Oferece uma diversidade de clássicos dos anos 1970, 1980 e 1990.



BANDA:
Alessandro – Vocal
Ramon – Guitarra
Elton Alencar – Guitarra
Victor Marcel – Baixo
Ricardo Brasileiro – Bateria

RENEGADOS



Quando vi um banner grande, pregado ao lado do palco, com um guitarrista, cores fortes, vibrações psicodélicas, eu logo me recordei de bandas da década de 1970. Quando começaram a tocar o velho rock’n’roll eu me animei. O som começou a ter um “Q” diferente nesta Mostra. Com blues e com rock’n’roll, o trio fez uma apresentação invejável. Em um medley do Led Zeppelin, se você fechasse os olhos um pouquinho acharia que estava ouvindo os mesmos tocando ali naquele teatro. Com sons psicodélicos, performance diferenciada, o guitarrista e vocal, Marcelo Pinheiro, transformou aquele palco em uma verdadeira arena de gritos e sussurros saindo de sua guitarra. Com apresentação densa, a banda se manteve ativa durante todo o espetáculo.



Os Renegados deixaram claro que é extremamente necessário que tenha ênfase na musicalidade e deram mais exatidão disso na performance de palco, no som ao vivo. Traz a AUTENTICA IDEOLOGIA do ROCK’N’ROLL. A originalidade instrumental e a exploração do som são fatores que fazem desta banda uma maravilha.

BANDA:
Marcelo Pinheiro – Vocal e Guitarra e performance
Romualdo Filho – Baixo
Ricardinho – Bateria

FELIPE CASAUX

Depois de ter ido a lugares inusitados e surrealistas, encontrei-me a frente (literalmente) de uma apresentação de um artista com expressão vinda direto da alma. Um vislumbre de consciência total. Um blues racional e bem fomentado, apresentado a um publico participativo, Felipe se pôs sempre a traçar solos magníficos e audíveis, instigantes e de características diferentes em suas progressões que inclui performances e discriminações detalhadas às técnicas necessárias. Nós temos oportunidades de assistir muitos shows com “esponjas musicais” que trazem sempre diversos estilos em um só. O Casaux é uma experiência diferenciada.




BANDA
Felipe Casaux – Guitarra e Vocal
Gustavo Portela – Baixo
Ricardinho – Bateria.

Carpe Diem

sexta-feira, 6 de maio de 2011

2º DIA DA III MOSTRA DE BANDAS 2011 - SESC JUAZEIRO

Palestra "O músico entre a arte e o mercado”



Em nosso segundo dia começamos muito bem. O professor da UFC Marcio Mattos, esteve conosco no teatro do SESC com uma palestra ótima. Baseado em diversas perguntas simples e com respostas de dicionários, o professor passa pela historia da musica para explicar quem é musico e o que é ser musico.

Os diversos conceitos que temos sobre o que é ser musico foi discutido entre os alunos e para isso alguns vídeos foram mostrados, como Caetano Veloso em 1972 cantando Luiz Gonzaga. A comparação entre um cego pedinte numa rua de Cuba, cantando Dos Gardenias, e Maria Rita, super produzida, cantando a mesma musica em estúdio. As diversidades de músicos, diferenças de produção, diferença de arranjos musicais, tudo isso, é discutido se define um musico.

MOSTRA DE MUSICAS – Armazém do Som

THE WORLD IS A COMA



A noite chegou e o medo era que não viesse ninguém. O tempo estava fechado, ameaçando uma chuva tremenda. As 18 horas as portas se abrem e a primeira banda começa a tocar. The World Is A Coma. Já fui recordando a dois anos atrás, na primeira edição, um destaque que comentei no nosso blog. Um baterista de uns 14 anos e que fez sucesso. Era o Baqueta. Hoje, nesta banda nova, o Baterista também se destaca com a mesma idade e a mesma força. O carinha fez acontecer. A banda tocou poucas musicas autorais e muitos covers. É uma banda que ainda precisa amadurecer muito, mas esta bem encaminhada.

A Banda:
Leonardo Laurindo – Vocal
Valber Santana – Guitarra
Danillo Everton – Guitarra e Vocal
Cliff – Baixo
Hugo Alexandre – Baterista

A PROJECT TO CHAOS



A segunda banda trouxe de volta o mesmo baterista. Eu já conheço o trabalho do guitarrista David Alves em outros projetos e agora so faltava conferir os demais músicos. A Project To Chaos trouxe na bagagem muitas musicas próprias, mas ainda tocou uns covers. Houve momento em que tocaram uma banda “meio” acústica. Boa sonoridade e, como disse o apresentador da noite, Welson Mota, “eles já estão em um nível maior que muitas outras bandas da região”.

A banda levantou o publico que gritava fazendo os pedidos de musicas. Não deixou a desejar. Todos participaram. O baterista novamente foi um show a parte.

A BANDA:
Kayammy Fechine – Vocal
David Alves – Guitarra e vocal
David Alexandre – Baixo
Hugo Alexandre – Bateria

CIMERIES



Quando eu vi o vocalista da banda Cimeries se apresentar pela primeira vez, o achei péssimo. Disse isso ao próprio no dia seguinte. Ele estava nervoso, com a garganta ruim e ainda era iniciante. Hoje tenho que admitir que o cara melhorou muito. Robson agora esta maduro, bom. O cara fez bonito nesta noite. Mas esta foi a ultima apresentação do Robson com a banda Cimeries. Depois de cantar varias musicas anuncia ao publico que iria deixar a banda e convida e apresenta o novo vocalista. Vindo de Iguatu, Jeferson assume o vocal e começa a bater cabeça. Ele é bom, não deixou a desejar. Pensei que por ser a primeira vez na banda iria ficar um pouco deslocado. Ouvia-se gritos pedindo para Robson ficar durante quase todo o show.



A banda melhorou muito também. Cimeries tem muita técnica, garra, vontade. Os músicos se completam.



A BANDA:
Robson – Vocal (saiu hoje)
Jefeson – Vocal (entrou hoje)
Diogo – Guitarra
Remi – Bateria
Ailton – Baixo
Tiago – Guitarra

Robson me falou na saída que esta montando outra banda, então, fãs do Robson aguardem para logo mais conhecerem o novo projeto desse vocalista.

Carpe Diem

quinta-feira, 5 de maio de 2011

1º DIA DA III MOSTRA DE BANDAS e II SEMINARIO DE MUSICA E COMPORTAMENTO

Cinematógrapho: Música e Comportamento

Nossa região vem apresentando a cada dia um interesse maior em diversos tipos de culturas, e para facilitar o acesso a vários seguimentos alguns universitários, professores ou mesmo um cidadão comum, apreciador de uma arte, passaram a desenvolver alguma atividade no seguimento de paixão.

O caso de Elvis Pinheiro é esse. Um cinéfilo já conhecido em nosso meio e com talento para escolha de filmes e documentários.



Neste primeiro dia da Mostra de Bandas do Sesc Juazeiro, tivemos também o inicio do II Seminario de Musica e Comportamento com exibições de filmes e debates.

Iniciamos nossa tarde de quarta-feira com 6 curtas apresentando diversas situações onde a musica atua no comportamento dos homens e como os transformam, elevando ao estrelato, fazendo aflorar em suas obras o caráter rebelde ou irônico, romântico ou político, libidinoso ou puritano.

Em ordem de apresentação, conheça o que tivemos no dia de hoje: TIM MAIA (1986), PRETINHO BABYLON (2007), TIRA OS OCULOS E RECOLHE O HOMEM (2008), A ESTORIA DE CLARA CROCODILO (1980), WALTER FRANCO, MUITO TUDO (2000), MUTANTES (1970). Essa seleção de curtas mostra o que a cultura musical brasileira tem para oferecer em suas mais diversas faces. Inusitadas, elas mostram as diferenças causadas entre os estilos e seus protagonistas. Imperdivel para quem gosta de duas artes como a musica e o cinema.


MOSTRA DE MUSICA – Armazém do Som

Em sua terceira edição, a Mostra de Musica – Armazém do Som traz neste ano 30 bandas com sons alternativos, alem do II Seminário de Musica e Comportamento agregado em sua programação.

Neste primeiro dia, 04 de maio, tivemos as bandas Dimensão Paralela, B’haves e Acampamento 80. O inicio das apresentações estam marcados para as 18 horas.

DIMENSÃO PARALELA



Com muita chuva em nossa região o publico foi pequeno, mas acolhedor e muito animado. Fãs das bandas vieram para curtir com todas as forças. A primeira banda trouxe antigos sucessos dos anos 80 de bandas como Ultraje a Rigos, RPM, sucessos dos Beatles, A Hard Day Night, e do Rei Elvis Presley, Blue Suede Shoes. Apresentaram três composições de própria autoria.

Musicos:
Evandro Leandro – Vocal e violão
Nilson Almeida – Guitarra solo
Regis Cordeiro – Guitarra Base
Flavio Cordeiro – Baixo e Vocal
Sinésio Teles – Bateria

B’HAVES

Com uma historia que já duram 8 anos, o B’haves, que já se apresentaram na primeira edição, trouxe um tributo a banda Engenheiros do Hawaii e só apresentou quatro composições próprias.



O B’haves teve uma apresentação muito boa, é animada no palco e tem uma pegada segura, alem de contar com uma performance de palco, pelo seu vocal, muito animada. Executam com técnica os covers e mostraram que tem um bom arranjo para suas próprias musicas. Mostraram mais atitude na sua nova apresentação.

MUSICOS:
Henrique Alencar – Voz e violão
Francisco Chagas – Guitarra
Ellison Alencar – Baixo
Samuel Albino – Bateria

ACAMPAMENTO 80



Uma banda diferente. Assim podemos definir nossa terceira e ultima banda a se apresentar neste primeiro dia.

Com a ausência do baixista, a banda soube contornar o problema com muito bom humor. Trouxe em sua bagagem musical somente dois covers e o resto foram musicas autorais. Trabalharam muito bem o estilo. Baterista muito bom e boa comunicação entre os músicos. Vocalista com voz suave. Gostei da banda.

BANDA
Josu Ribeiro – Guitarra e voz
Alex Casmurro – Guitarra
Bateria – Brunão Santos

O evento está sendo apresentado por Welson Mota da Porão Rock




Todos os dias, a partir das 18 horas você pode conferir novas atrações no SESC Juazeiro do Norte. Entrada Franca. Informações: (88) 3587-1065.

terça-feira, 3 de maio de 2011

CCBNB CARIRI - 5 ANOS

Na diversidade musical que temos em nossa região, não podemos deixar de lançar algum nativo caririense na cena musical pelo Brasil a fora. Com a riqueza musical que o Brasil apresenta é difícil até mesmo ser musico, com tantas pessoas boas que temos.


O Centro Cultural BNB Cariri completou seus cinco anos de existência neste ultimo mês de abril e fez uma programação invejável a muitos centros culturais.



Se nossa região aproveitasse seus potenciais para valorizar seus artistas iria transformar em um outro tipo de atração, além da religiosa. Seus artistas são completos.

Estive nesta semana passada durante 3 dias consecutivos assistindo algumas programações no CCBNB. Na quinta-feira estive assistindo o Geraldo Junior; na sexta-feira, o “quarteto fantástico” Abdoral, João do Crato, Salatiel e Zabumbeiros Cariris e encerrando no sábado o maravilhoso trio Cleivan Paiva, Dihelson Mendonça e Ibbertson Nobre.


Quinta-feira 28 de abril – Geraldo Junior

Para começar com classe esses meus últimos dias, Geraldo Junior, o qual já conheço faz um bom tempo e confesso admiração pela força de vontade, talento, inteligência e potencial artístico, além de já ter o respeito pela conquista no cenário musical. O show começa com grande força, poder e muita interatividade. O publico passa a vibrar, cantar e aplaudir, incessantemente o talentoso Geraldo Junior.


Acompanhado de uma banda expetacular, Geraldo Junior ainda pode contar com a participação de dois ex-integrantes de sua antiga banda Dr. Raiz, o qual fez parte por longos anos, Dudé Casado e Ramon que subiram o palco e fizeram a festa.

Sexta-feira 29 de Abril – Abidoral Jamacaru, João do Crato, Salatiel e Zabumbeiros Cariris


Em tempos de vacas magras, o CCBNB apostou em grandes artistas para sua programação de aniversario e com esse projeto que não teve titulo, mas veio recheado de muito talento, os grandes artistas, poetas, músicos caririenses neste meu segundo dia, Abidoral, João, Salatiel e Zabumbeiros, abrilhantaram com saborosas musicas e performances, duas horas intermináveis de êxtase.



“Lá de Dentro” é uma musica que foi gravado em 1986 no LP Avalon do ícone da musica caririense, um menestrel, um compositor completo, Abidoral Jamacaru (eu, particularmente, sou fã dessa obra e desse obreiro). Esta musica iniciou nossa noite com o vocal dos nossos artistas e já me surpreendeu. Me fez notar que não estava na expectativa de nada, que seria comum como outros shows. Uma miríade de pensamentos me revirou ao avesso e me levou ao tempo que ouvi pela primeira vez aquela musica. Sou fã do talento de Abidoral, e para mim, “Lá de Dentro” é a melhor de todas suas obras.



No palco o grande Abidoral faz sua participação solo, trazendo para a primeira parte, a participação de João do Crato, que como sempre, um verdadeiro show man. Em seguida, mantém um dialogo gostoso e suave, com uma linguagem simples e singela com o publico presente. Daí por diante vai se misturando as apresentações destes artistas brilhantes. João do Crato, com suas performances no palco, tirou suspiros, assobios e causou muitas invejas a quem assistia. Amélia, com seu carisma, sua dança e sua voz, fazia acontecer um show especial, sempre acompanhada pelos Zabumbeiros. Luiz Carlos Salatiel, por si, merece mais uma postagem. Teatral, sua entrada no palco, sua estada no palco... Sua despedida. Teatro puro. Seu canto, sua voz. O cara é forte.



Tivemos as participações especiais, mais que especiais: João Neto (baixo), Ibbertison Nobre (teclado e sanfona), Luciano Brayner (voz).




O espetáculo durou 2 horas de puro deleite. Encenação impressionante do que é bom e saudável. Do que é nosso e pouco aproveitado.



Sábado 30 de abril – Cleivan Paiva, Dihelson Mendonça e Ibbertson Nobre

Um portentoso, Cleivan Paiva. Indiscutível. Um virtuoso, Dihelson Mendonça. Um multiinstrumentista, Ibbertison Nobre. Essa noite já, só com esses nomes, marcaria na historia do CCBNB e do Cariri, um encontro de gênios musicais. E com certeza não vai ser diferente.

Estive ansioso desde que soube a programação do CCBNB para assistir a esse encontro. Marquei presença na entrada do CCBNB antes das 13h00 para dar certeza que pegaria meu ingresso. Lá estive durante quase meia hora até ter em mãos o meu bendito ingresso.

As 20h00, como pontualidade britânica, Leo Dantas anuncia o espetáculo. Já sentado à frente do palco, na primeira fila, estava eu, câmera na mão, ouvidos limpos e muita atenção.


Entra no palco Cleivan Paiva. Ibbertison aparece lenta e timidamente, seguindo até seu teclado. As cordas suaves de Cleivan começam a emitir paz aquele pequeno, mas fiel, publico. Dihelson também entrou em cena, leve, com sua outra arma em punho: uma Canon.



Cleivan deixa seus dedos deslizarem suavemente naquelas delicadas cordas e logo Ibbertison segura com competência e criatividade. Ora ouvia-se um jazz, uma bossa, um samba. Ora ouvia-se o canto dos anjos. Era mágico ouvir aquela dupla. Especial.



Após um tempo, Dihelson apresenta-se, senta em seu banco diante de seu teclado e o virtuoso pianista acrescenta aquela sala, outra esfera de êxtase, outro circulo do paraíso. As vezes as notas, pareciam um culto incognoscível mitigando os pesos das almas presentes.





CARPE DIEM